Eu amoMesmo se colocasse de lado tudo o que penso, sei que não seria de outra forma. Eu não seria de outro jeito. Já tentei entender porque eu sou assim; mas agora me aceito do jeito que sou.
Não peço que me aceitem. Só peço que me respeitem. Eu procuro respeitar a todos.
Não jogo, nem tento mudar os outros; não seria justo. Cada um é especial do jeito que é.
Minha história não como nenhuma outra. Sou única. Cada ser é único.
Defeitos, qualidades... quem as pode definir?
O que eu penso ser qualidades, podem ser defeitos aos olhos dos outros. Não os julgo. Não me julguem.
Já não quero mais julgar. Quero sentir. Quero amar. Como amar?
Há fórmula para se amar? Todos amamos do mesmo jeito? Não! Amamos diferente. De forma única. Conforme a capacidade de nossa alma.
Então porque não amo do mesmo jeito, amo menos? Sinto menos? Quero menos? Sofro menos?
Quem inventou a fórmula que nos prende à uma forma de amar? Quem determinou que há uma medida para o amor. Não sei. Não quero saber. Cansei.
Se a forma como amo não é amor, então o que é?
Sou como uma represa. Não julgo o rio que flui livremente. Sou represa. Não sei ser rio.
Mas eu amo. Do meu jeito. Eu sinto. Do meu jeito. Eu sofro do meu jeito.
Não peço que me aceitem. Me respeitem. Eu respeito. Eu amo.
NFMeireles
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